Dicotomia
À luz, encanta sombria,
amarga voz que bramia,
no ápice de sua alegria,
música sem melodia.
Desde o cair do dia
prepara, sem alegria,
a voz lancinante e fria
que concerta em ritmia.
Canta tudo que via
e que nos sonhos ardia
seu mundo de fantasia.
Ah! e esse som que angustia!
Como o som de uma harpia
são vozes, dicotomia.
~Nico
Ressucitando blog com um poema :)
Sou amigo do Sauerwein!
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