sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Biblioteca I

Bate o sinal. Todos saem afoitos correndo. Gritaria, confusão. Pego minha mochila, guardo o caderno e vou andando. Trombadas, pisões de pé. Escapo da confusão e me refugio na biblioteca. Estará deserta a esta hora. Nenhum bibliotecário. Entro na biblioteca. Está mesmo deserta. Só eu e as estantes. Ou não? Um professor de Literatura surge misteriosamente de uma seção. Clecius Pharrel, leio no crachá. Nunca tive aula com ele.  A MINHA professora de literatura é uma bruxa. Sem controvérsias. Uma raposa velha que rasteja no campo noite após noite em busca do poder. Imaginei isto agora.
Sou bom em imaginar coisas. Sempre imaginei uma escola mágica, cheia de passagens secretas e túneis. Haveria uma porta secreta na seção de advocacia e direito da biblioteca - a menos visitada. Por falar nisso, não era de lá que o professor saíra? Não, ele saíra da de literatura européia.
Ele disse então:
'Bom dia. Você deve ser... Thiago Capistrano?'
Como ele sabia quem era eu? Eu nunca o tinha visto, só ouvido falar. Mas sabia que era ele por causa do jaleco. Um professor de literatura usando jaleco! Era o que quem tinha aula com ele dizia. E era verdade. Clecius usava um bonito jaleco branco.
'Sim, sou eu. Como você sabe?'
Ele riu.
'Venha aqui...' falou.
E me guiou pela biblioteca. Fomos até o fundo... Uma longa caminhada. Para você ter uma ideia, a biblioteca da minha escola tem mais de um milhão, novecentos mil livros, distíbuídos em cem sessões, como manda o figurino¹
Até que entramos na seção de advocacia e direito. Ele então pegou um enorme livro, e algo estranho aconteceu.
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¹ Saiba mais aqui


Observações: o blog está muito parado, sei disso. Mas eu não posso postar por causa de minha rotina de estudos, muito mais intensa, e especialmente por causa daquele probleminha sobre o qual já comentei aqui, no post anterior. Realmente preciso conversar sobre o Sau sobre isso, então enquanto isso criei esta pequena historinha pararela, ja que não posso postar a outra. Obrigado, Adeus.

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