quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Férias no Camping - Parte III

Enfim, por sim, por não, decidimos conversar com o açougueiro. Ele realmente se mostrou tenso ao falar com a gente, parecendo que estava escondendo alguma coisa. Ele disse que a casa era de um tio, mas depois falou que se confundiu e que na verdade, era de um homem falecido que não tinha herdeiro. Achamos meio estranho o açougueiro ter se desmentido assim tão de repente. Foi combinado, então, de vasculharmos aquela casa na noite seguinte.

Na noite seguinte, pontualmente, eu, Hugo e Túlio já estávamos lá, mas curiosamente, João ainda não tinha aparecido. Que diabos será que aconteceu com aquele gordo, perguntávamos para nós mesmos. Será que aconteceu alguma coisa? Algo era certo: João não estava lá e parecia não vir. Ledo engano. João acabara de chegar, e trazia consigo uma faca. "E isto?", perguntou Hugo. "Nunca se sabe Hugo, nunca se sabe...". Foi isso que João respondeu. Estranhamente, João disse que ouvira o professor chamá-lo, mas acabou não usando o caminho convencional e sim, o que contornava a casa. Suspeito. Muito suspeito. Decidimos entrar na casa. Não achamos nada de suspeito, além do fato de estar completamente deserta. Fomos surpreendidos por uma figura negra atrás da gente, que parecia não querer se identificar e simplesmente disse "Pedro, Túlio e Hugo: sumam daqui!". Nem hesitamos. Saímos em disparada rumo a porta.

Encontramos uma faca uito parecida com a de João pendurada na maçaneta da porta. "Não resta dúvidas", comentou Hugo. "João ou é um cúmplice, ou é o próprio assassino".

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