Bem, minha esposa disse "Não vai ser ruim". E eu, não muito obediente, tardei um pouco a aceitar, mas aceitei. Minha esposa, triunfante, logo foi avisar para a minha sogra que estávamos saindo de casa na tarde do dia seguinte.
Como era de se esperar, Madalena estava nos esperando com sua leal Franca Potente, a vara de marmelo capaz de calar as mais importunas bravatas de um candidato político. Mas, segundo minha esposa disse na viagem para a casa de minha sogra, a Madalena vem controlando sua fúria e só utiliza a vara de marmelo como muleta. Melhor assim. Pelo menos sabia que eu estava salvo de uma das infinitas torturas.
Chegando na pequena casa, tive uma notável surpresa. A grama estava bem aparada, o que não era de costume a gente encontrar naquela casa. Vendo aquela grama, me sosseguei: Talvez minha esposa tenha razão. A sogra mudou.
O que eu não esperara era ser meramente iludido logo no primeiro passo que dei no casebre. A panela, os ingredientes, o fogão. Todos preparados para o início do preparo do almoço. A velha somente disse:
-Por favor, faça o almoço.
Almoço não era e não é minha praia. Olhei para minha esposa e, fui tremendamente interceptado por um olhar gélido da mesma. E agora? Fazia tempo que eu não cozinhava e não era naquela hora que eu gostaria de cozinhar.
Continua...
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